I ENCONTRO DE FAMÍLIA - 2014
Exercício de Parentalidade e Terapia de Família
Berenice Fialho Moreira1 e Gilda d'Orsi Archer2
A realidade mostra uma diversidade de situações que nos leva a buscar e compreender qual razão de se estar utilizando um conceito específico para o exercício de funções parentais: a parentalidade. Convém lembrar que dois dicionários de português - Michaelis e Aurélio não contém esta palavra. No entanto, ela está sendo utilizada. As palavras não devem e não dão conta do que temos pela frente. O próprio termo família passou a ser tão amplo e com tantas possibilidades que não é suficiente para expressar uma dada situação.
O que de fato está acontecendo com as crianças, quem está cuidando delas? Como as famílias estão dando conta disto? Como está ocorrendo o exercício da parentalidade? O objetivo desta apresentação é:
1 - Fazer uma reflexão sobre o termo parentalidade na sua realidade contemporânea e possíveis significados que lhes poderiam estar sendo atribuídos.
2 - Apresentar situações clínicas que expressem novas descrições e novas narrativas de exercício da parentalidade.
1 Berenice Fialho Moreira é psicóloga, terapeuta de família e casal. Mestre em Psicologia. Coordenadora, docente e supervisora do Curso de Formação em Terapia Relacional Sistêmica do CEFAI - Centro de Estudos da Família, Adolescência e Infância. Presidente da ATF/RJ de 1998 a 2000. Membro da Comissão Científica da ATF/RJ de 2006 a 2008. E-mail: berenicefialho@terra.com.br
2 Gilda d'Orsi Archer é psicóloga, pedagoga, arteterapeuta, terapeuta de família e casal. Diretora do CEFAI. Membro fundador da ATF/RJ. E-mail: gilda.archer@globo.com.br
Não temos o artigo na íntegra relativo a este resumo.
II FÓRUM DA UDA DE PSIQUIATRIA - 2003
"A Psiquiatria e as suas conexões, hoje"
Estudo sobre uso de
substâncias psicoativas numa amostra de estudantes de Medicina da Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro[1]
Eloisa Vidor
(médica assistente da UDA de Psiquiatria/FCM/UERJ)
Marcos Baptista
(Professor colaborador e supervisor do ambulatório da UDA de Psiquiatria/FCM/UERJ). E-mail: marcosbaptista@hotmail.com
Segundo alguns estudos, a
dependência em opiáceos poderia até ser classificável como “doença profissional”,
assim como a predisposição dos estudantes de medicina e dos médicos para os
distúrbios emocionais e psiquiátricos. Algumas
das hipóteses levantadas apontam o curso de medicina e, ou, a sua prática como um
dos principais fatores de risco devido à carga estressora do ambiente hospitalar
e ao acesso mais fácil aos psicotrópicos.
Este trabalho é o resultado de uma pesquisa de campo através de levantamento
inicial para avaliar o perfil do uso e a prevalência de uso de substâncias
psicoativas entre os estudantes de medicina da FCM/UERJ realizado em amostra de
53 alunos, que representam atualmente 9,7% do total da população de 545 alunos
da FCM/UERJ. O método de avaliação foi o
questionário de autopreenchimento do CEBRID B/93 para a coleta de informações
sobre uso de drogas entre estudantes. O questionário
colhe também dados sobre sexo, idade, ambiente familiar e nível sociocultural. A aplicação foi aleatória tomando-se seis
grupos de 10 alunos, cinco homens e cinco mulheres, representativos do primeiro
ao sexto ano do curso médico. A análise
dos resultados revelou que: a) Os alunos
da FCM/UERJ têm bom relacionamento familiar, todos provêm de famílias estáveis
e com padrão socioeconômico elevado. b)
Os alunos da FCM consomem pouca droga, porém há um aumento relativo do índice
percentual de prevalência e do uso de tabaco, maconha, inalantes (Loló e
lança-perfume) e benzodiazepínicos em relação aos índices publicados na
literatura. c) Diferente dos índices da
literatura, há mais mulheres experimentando maconha (44,4%) do que os homens (34,6%). d) A prevalência e o uso de álcool foram
observados em 100% da amostra.
[1] Tema livre
apresentado no XII Fórum da UDA de Psiquiatria:
A Psiquiatria e as suas conexões, hoje”.
HUPE/FCM/UERJ, Rio de Janeiro, 13 a 14 de novembro de 2003.
Não temos o artigo na íntegra relativo a este resumo.
[1] Tema livre
apresentado no XII Fórum da UDA de Psiquiatria:
A Psiquiatria e as suas conexões, hoje”.
HUPE/FCM/UERJ, Rio de Janeiro, 13 a 14 de novembro de 2003.
Não temos o artigo na íntegra relativo a este resumo.
E a família como vai? Da culpabilização à divisão dos cuidados em saúde mental: a experiência dos grupos de familiares na enfermaria e no ambulatório de psiquiatria [1]
Danielle Cardoso Andrade (Residente do 1º ano de Psicologia IP/UERJ)
Maria Helena de Jesus Bernardo (Assistente social do Serviço Social da Enfermaria da UDAPq)
Ingrid Peres Gonçalves (Estagiária de Serviço Social do Serviço Social da Enfermaria da UDAPq)
Gisele Paula Lacerda Radocz (Estagiária de Serviço Social do Serviço Social da Enfermaria da UDAPq)
Gisele dos Santos Rocha (Estagiária de Serviço Social do Serviço Social da Enfermaria da UDAPq)
Marília Santoro Santos (Residente 2º ano de Enfermagem FENF/UERJ)
O presente trabalho destaca algumas considerações acerca da realização dos "grupos de familiares" na enfermaria e no ambulatório da UDA de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE/UERJ. Trata-se de uma das modalidades de atendimento à família e caracteriza-se por ser uma atividade grupal, onde os participantes podem refletir sobre os rebatimentos do sofrimento psíquico no contexto familiar, compartilhando experiências com outras famílias. A oferta de um local coletivo onde trocas podem ser feitas possibilita que cada familiar-sujeito fale sobre seus sofrimentos, medos, angústias frente às situações vivenciadas, fazendo com que reflitam sobre seus posicionamentos, não só em relação à doença do outro, mas sobre sua própria condição de sujeito. Permite ainda a construção de espaços de co-responsabilidades no que tange aos cuidados em saúde mental, abrindo as portas institucionais, incluindo a família enquanto parte da rede de relações do usuário, como também inserindo-a como mais uma usuária desses serviços, viabilizando a grupalidade e por conseguinte a construção de canais coletivos de participação política. Esta atividade é coordenada por uma equipe multidisciplinar que conta com a participação de profissionais de Psicologia, Serviço Social e Enfermagem. Com esta atividade, os familiares podem pensar sobre novas possibilidades de convivência com seu parente que está internado ou em tratamento ambulatorial, exercitando um canal de comunicação com a família e a família entre si. Portanto, esta prática vem rescrevendo o lugar do familiar dentro da enfermaria da Unidade de Psiquiatria do HUPE. Trabalho este construído a cada encontro e a partir de uma mudança de posição, onde os familiares são convocados a sair do lugar de vilão ou de vítima para a condição de sujeito que também sofre, mas que pode criar novas possibilidades de vida, o que vem sendo oferecido e facilitado através das reflexões feitas no grupo.
[1] Tema livre apresentado no XII Fórum da UDA de Psiquiatria: A Psiquiatria e as suas conexões, hoje”. HUPE/FCM/UERJ, Rio de Janeiro, 13 a 14 de novembro de 2003.
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Ingrid Peres Gonçalves (Estagiária de Serviço Social do Serviço Social da Enfermaria da UDAPq)
Gisele Paula Lacerda Radocz (Estagiária de Serviço Social do Serviço Social da Enfermaria da UDAPq)
Gisele dos Santos Rocha (Estagiária de Serviço Social do Serviço Social da Enfermaria da UDAPq)
Marília Santoro Santos (Residente 2º ano de Enfermagem FENF/UERJ)
[1] Tema livre apresentado no XII Fórum da UDA de Psiquiatria: A Psiquiatria e as suas conexões, hoje”. HUPE/FCM/UERJ, Rio de Janeiro, 13 a 14 de novembro de 2003.
Não temos o artigo na íntegra relativo a este resumo.